O verão é marcado por calor, umidade alta, chuvas e temperaturas elevadas, principalmente para a região Sudeste e central do Brasil. Não é por menos que a estação também é associada ao aumento das pragas urbanas, como baratas, mosquitos, ratos e formigas, que aproveitam as condições favoráveis do ambiente para se proliferarem.
Além dos transtornos que eles causam, há ainda os possíveis malefícios à saúde humana. As baratas, por exemplo, por viverem em esgotos e lixos podem ser hospedeiras de vírus e bactérias.
Para cada praga há uma medida preventiva específica, mas evitar deixar alimentos frescos fora da geladeira, manter o lixo fechado e cobrir ralos ajudam a manter alguns insetos longes de casa.
Quando há uma infestação, a melhor opção é a dedetização. De acordo com um levantamento realizado pela Tempo Tem, startup brasileira a procura pelos serviços de dedetização em janeiro chega a triplicar em comparação com os meses de junho ou julho. Ainda segundo o levantamento, a partir da primavera já é possível notar a busca por esse serviço.
A Climatempo trabalha com um índice de proliferação de insetos. Este índice foi desenvolvido pelo LABS Climatempo, junto com parceiros, onde conhecendo as condições meteorológicas ideais que desencadeiam a eclosão dos ovos dos insetos, calculamos a proliferação de insetos baseando-nos nas previsões meteorológicas diárias dos próximos 15 dias. Esses dados são disponibilizados em forma de conteúdo com níveis de favorabilidade, sendo eles: alto, médio ou baixo. Para maiores informações: comercial@climatempo.com.br
Tipo de pragas
Para cada tipo de infestação há um produto específico para ser usado e também um método de aplicação. O mais comum é pulverização do veneno, mas dependendo do inseto, também é possível utilizar algumas armadilhas. Quando há alguma infestação instalada, o ideal é agir diretamente nos ninhos para eliminar o foco. Já para uma dedetização de prevenção, o produto é mais genérico e pulverizado em todo o ambiente.
A dedetização funciona para diversas pragas, desde ratos, cupins, formigas, baratas e até pombos. Os escorpiões, que já causaram mais de 140 mil acidentes no país em 2018, segundo dados do Ministério da Saúde, também são mais comuns no verão e podem ser resolvidos com a dedetização. Outro problema comum do verão são os pernilongos, e a dedetização funciona este tipo de inseto, mas por não ter um ninho em casa, o efeito do produto dura menos tempo.
Recomendação
A startup diz que que existem algumas recomendações que devem ser seguidas como por exemplo, antes da aplicação é preciso armazenar todos os alimentos em um local fechado para não correr o risco de contaminação e passar pelo menos quatro horas fora do ambiente, caso possua alguma alergia.
Tempo de prevenção
De acordo com a gerente da Startup, Amanda de Oliveira Cintra, o produto vai reagir de quatro a seis meses, depois disso, a duração está mais relacionada ao ambiente em que o indivíduo está. Se, por exemplo, existir um local próximo com alguma infestação, a probabilidade de ter que dedetizar mais vezes é maior. “Existe um período em que o veneno vai ser eficiente, mesmo sem cheiro. Depois de seis meses, a reação fica mais fraca. Se alguma praga entrar no local, já não tem garantia de que ele vai morrer”, completa a especialista. O mesmo vale para quem mora em prédios, se algum andar dedetizar nesse meio tempo, há chances de os insetos irem para os outros apartamentos.
A dedetização é uma opção segura para quem precisar controlar ou prevenir pragas urbanas, mas para ela ser realmente eficaz e não comprometer a saúde dos moradores é preciso contratar uma empresa qualificada e que utilize apenas produtos licenciados. “O profissional tem que saber qual produto e técnica empregar em cada caso e o contratante pode solicitar um check-list com as recomendações e o veneno utilizado”, finaliza Amanda.
Fonte: www.climatempo.com.br/